terça-feira, 3 de julho de 2012

Análise quadrinhos - A Essência do Medo Livro Um




A Essência do Medo é a versão nacional, lançada pela editora Panini, para o mega evento da Marvel Comics, Fear Itself, que envolve seus principais heróis, publicada originalmente em 2011 nos Estados Unidos.

A nova saga mostra a filha do vilão Caveira Vermelha em busca de um antigo artefato invocado pelo pai durante a segunda guerra mundial. Ao encontrar tal artefato ela se torna Skadi e desperta um antigo deus asgardiano.



Nessa primeira edição, vemos os Vingadores se unindo ao Homem de Ferro para reconstruir Asgard, destruída no evento O Cerco, enquanto Odin se prepara para a concretização da "profecia final" com o despertar do deus do medo. Fica claro que a trama focara nos deuses nórdicos e nas armas místicas que conferiram imenso poder aqueles que se demonstrarem dignos de empunha-las.

É interessante ver como Matt Fraction consegue referenciar fatos reais de forma a contribuir com a trama, como a manifestação da população nas primeiras paginas, assim como as consequências da crise imobiliária nos Estados Unidos, é sempre bom ver universo ficcional da Marvel encontrar o universo real, mesmo que de forma rápida. Os desenhos de Stuart Immonen são competentes e de certa forma me surpreenderam, por mostrar um estilo um pouco diferenciado do utilizado normalmente pelo ilustrador.

Nos últimos anos os grandes eventos Marvel estiveram muito bem interligados, basicamente ao final de cada saga era apresentado acontecimentos que culminariam no próximo grande evento, foi assim com Guerra Civil, Invasão Secreta e O Cerco. A Essência do Medo se diferencia justamente por não estar diretamente ligada a nenhum dos eventos anteriores, mas bem ou mal o leitor que não acompanhou os últimos acontecimentos do universo Marvel pode se sentir um pouco perdido.

Por fim, como qualquer primeira edição pouco acontece, apenas é mostrado fatos para contextualizar a trama e logicamente as ultimas paginas instigam o leitor a voltar na segunda edição, mas não chega a gerar grandes expectativas, o jeito é esperar as próximas edições e ver se a historia desenvolve o suficiente para justificar o acompanhamento da mesma.


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